SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O módulo Peregrine, que poderia fazer o primeiro pouso de uma empresa privada na Lua, não tem mais chances de cumprir essa missão. O motivo é um vazamento de combustível, anunciou a Astrobotic nesta terça-feira (9).
A notícia vem um dia após o lançamento do módulo em um foguete Vulcan, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).
Os primeiros problemas apareceram ainda nesta segunda (8), quando o Peregrine separou-se do segundo estágio do lançador e deu início a seu voo autônomo.
Os sistemas de propulsão da sonda foram ativados, mas a espaçonave não conseguiu apontar de forma estável seus painéis fotovoltaicos na direção do Sol.
As baterias rapidamente perdiam sua carga, aumentando a urgência para o controle da missão, mas ao menos foi possível estabelecer comunicação entre a sonda e os controladores na sede da Astrobotic, em Pittsburgh, o que permitiu aos engenheiros aprontarem uma manobra de improviso para realizar o apontamento.
Após um período de blecaute de comunicações programado, os controladores constataram que a manobra fora bem-sucedida e as baterias estavam recarregando. Mas às 15h03 desta segunda (pelo horário de Brasília) a empresa comunicou que a falha detectada no sistema de propulsão estava causando um vazamento crítico de combustível.
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