SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O exército israelense disse ter encontrado documentos que comprovariam a ligação de seis jornalistas da rede de TV Al Jazeera com Hamas e Hezbollah.
Israel expôs fotos e identidades de profissionais suspeitos nas redes sociais. A IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) afirma que, entre os documentos encontrados em Gaza, estão tabelas de pessoal, listas de cursos de treinamento para terroristas, listas telefônicas e documentos salariais para terroristas.
Documentos servem como prova de ligação entre grupos e jornalistas da Al Jazeera, do Catar, segundo os militares. O governo do premiê Benjamin Netanyahu já havia determinado o fechamento dos escritórios e o confisco dos equipamentos da emissora árabe, em Tel Aviv, em maio. Na ocasião, o ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, disse que “não haveria liberdade de expressão para porta-vozes do Hamas”.
Forças israelenses invadiram escritório do canal noticioso em setembro. A invasão ocorreu na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Os militares emitiram uma ordem militar para encerrar as operações da Al Jazeera no local. Toda a ação foi transmitida ao vivo pela própria emissora.
Al Jazeera acusa Israel de cometer “ato criminoso” nos dois episódios. O canal também afirmou que o governo de Israel também quer esconder a cobertura os atos cometidos na guerra contra o Hamas, na Palestina.
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