SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O tenista Roger Federer aproveitou um documentário sobre sua aposentadoria para se desculpar com Novak Djokovic. O suíço admitiu que não deu respeito suficiente ao adversário no primeiro embate, em 2006.
“Em 2006, eu o enfrentei em Mônaco pela primeira vez. Saí da quadra pensando: ‘Sim, ele é ok’. Havia uma grande euforia com Novak, mas ele não me convenceu totalmente. Não dei a Novak o respeito que ele merecia, tecnicamente ele era pouco consistente”, afirma Federer, no documentário “Federer: Doze Últimos Dias”, da Amazon Prime Video.
Federer destacou a evolução do “monstruoso” Djokovic: “Ele tinha um forehand muito bom, mas seu backhand não era nem de perto como hoje em dia. Ele evoluiu muito e tornou-se um jogador monstruoso”.
Segundo o suíço, Djoko não foi muito valorizado no início da carreira por ser um “intruso” na rivalidade entre Fereder e Rafael Nadal. Federer, porém, apontou a “fome” de Djokovic e buscar seu espaço no tênis.
Ele era visto como um intruso na lutra entre mim e Rafa. Havia muita paixão nessa rivalidade. Por isso, quando o Novak apareceu, muita gente disse: “Não precisamos de um terceiro. Estamos felizes com Roger e Rafa”. Mas Novak tem uma personalidade fortíssima e uma fome incrível. Quer sempre vencer, custe o que custar.
Djokovic, inclusive, superou Federer no número de títulos de Grands Slams (principais competições de tênis). Djoko tem 24, contra 20 do suíço.
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