O diretor de governança da Petrobras, Mário Spinelli, defendeu nesta terça, 28, o sistema de governança da estatal, em evento sobre práticas ESG organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
“Temos um modelo de governança na Petrobras, construído desde 2016, principalmente pós-Lava Jato, que foi desenhado de forma a privilegiar decisões técnicas, para fazer com que o processo decisório seja baseado em decisões técnicas. Esse modelo tem princípios muito importantes, como a segregação de funções e compartilhamento decisório”, disse Spinelli.
A fala vem um dia depois da primeira entrevista da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que defendeu maior agilidade na execução de projetos e disse que o compliance da estatal não pode ser “imobilizador”.
Nos bastidores da transição de comando na Petrobras, havia a informação de que Spinelli poderia deixar o cargo. Agora, pessoas próximas ao conselho de administração e também ao governo dizem que ele deve ficar.
Spinelli foi nomeado em 26 de abril de 2023, com mandato de dois anos, prerrogativa específica do diretor de governança da empresa e que nenhum dos outros diretores têm. Por isso, para substituí-lo, mais do que a vontade de Magda, é necessário ter dois terços dos votos do conselho de administração.
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