FLAVIO LATIF
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Felipe Anderson só será jogador do Palmeiras a partir do dia 1º de julho, mas a sua contratação aliviou uma apreensão que a diretoria do Alviverde tinha nos bastidores.
Saída de Cícero Souza do Palmeiras para a CBF gerou uma certa apreensão. O dirigente era considerado internamente como peça fundamental para o estabelecimentos dos processos na Academia de Futebol e na organização do departamento que hoje é referência no futebol brasileiro.
O Palmeiras, em primeira instância, ficou com receio de não encontrar um substituto ideal para Cícero. Ele era o responsável, por exemplo, pela integração de todos os dados colhidos pelo Núcleo de Saúde e Performance com a comissão de Abel Ferreira. Por fim, o gerente de futebol ainda faz o elo entre o futebol e as outras áreas, como comunicação, jurídico e administrativo.
A decisão da diretoria alviverde foi promover três funcionários que já trabalhavam na Academia de Futebol para dividirem as funções de Cícero. Luís Gustavo Andrade cuida da comunicação entre os setores do clube, Leonardo Piffer toma conta da operação do departamento de futebol e Leonardo Holanda trabalha com a parte burocrática de transações e pré-contratos.
Leonardo Holanda esteve em Roma para negociar a contratação de Felipe Anderson. O profissional passou três semanas fora do Brasil para concretizar a negociação. A discrição do Alviverde nas negociações foi um dos pontos que pesou pela escolha do jogador.
A contratação do Felipe Anderson, somada à conquista do título paulista no mês passado, fecha esse capítulo da reestruturação ocorrida no Departamento de Futebol após a saída do Cícero. O clube está satisfeito com as decisões tomadas.
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