SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Beyoncé ameaçou emitir uma notificação judicial, chamada nos EUA de “cease and desist”, contra a campanha de Donald Trump por uso indevido de uma música. O ato jurídico corresponde a uma espécie de liminar para que o candidato pare imediatamente de usar a faixa.
A música “Freedom”, que faz parte do álbum “Lemonade”, lançado em 2016 pela cantora, foi usada sem permissão como trilha sonora de um vídeo publicado por Steven Cheung, assessor de campanha de Trump.
No vídeo, postado no X na última terça-feira (20), o candidato republicano aparece desembarcando de seu avião no Michigan ao som de Beyoncé. A faixa é a mesma utilizada por Kamala Harris em vários de seus comícios – com permissão da artista.
Segundo a Rolling Stone americana, os advogados de Beyoncé ameaçaram notificar a campanha de Trump. Após a publicação da notícia, nesta quarta-feira (21), o vídeo foi apagado das redes sociais. A cantora não se pronunciou publicamente a respeito.
Beyoncé já declarou apoio ao partido democrata, de Kamala, em várias ocasiões, incluindo em 2013, quando cantou o hino nacional na posse de Obama. Em 2020, apoiou publicamente a candidatura de Joe Biden.
Já a mãe de Beyoncé, Tina Knowles, é apoiadora assumida de Kamala. A estilista, de 70 anos, postou uma foto com a candidata democrata há cerca de um mês em seu perfil no Instagram, comemorando a oficialização da candidatura.
No início deste mês, a campanha de Trump foi criticada por Céline Dion por usar seu hit “My Heart Will Go On” em um comício em Montana.
“Hoje, a equipe de gerenciamento de Céline Dion e sua gravadora, Sony Music Entertainment Canada Inc., tomaram conhecimento do uso não autorizado de Celine Dion cantando ‘My Heart Will Go On’ em um comício de campanha de Donald Trump e JD Vance em Montana”, disse um comunicado compartilhado nas redes sociais da artista.
Mais histórias
Veja o que o São Paulo precisa fazer para se garantir na Libertadores de 2025
BNDES dobrará capitação externa após acordos com G20 e China
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo