O Corinthians mostrou, na vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense, um futebol que não apresentava há muito tempo e aliviou a torcida, após a série de quatro jogos sem marcar gols, com um empate e três derrotas. Por isso, chega ao duelo com o América de Natal, pela Copa do Brasil, menos preocupado com a possibilidade de uma zebra. A partida, válida pela rodada de ida da terceira fase do torneio, está marcada para as 20 horas desta quarta-feira, na Arena das Dunas, no Rio Grande do Norte.
Embora tenha recuperado a confiança, o time alvinegro tem problemas a resolver para a partida. A suspensão de Rodrigo Garro deixa o técnico António Oliveira com opções escassas de articuladores no meio de campo, já que Igor Coronado continua como dúvida em razão de dores no quadril. A lista de relacionados não foi divulgada pelo clube. Yuri Alberto, com tendinite de bíceps femoral da perna direita, deve continuar como baixa.
O treinador português amplia o quadro de desfalques. Habituado a ser punido com cartões, foi expulso na fase anterior da Copa do Brasil, contra o São Bernardo, assim como Garro. Outra baixa corintiana é o atacante Pedro Henrique, que se machucou no começo da partida contra o Fluminense e foi substituído por Mosquito. Já Gustavo Henrique, recuperado de dengue, deve voltar a ficar à disposição.
Com as baixas, o Corinthians pode ter um meio de campo formado apenas por volantes de origem. O versátil Guilherme Biro é o mais habituado a jogar em uma função criativa no setor, mas não está descartada a possibilidade de ter Paulinho ou Fausto Vera mais adiantados à frente de Raniele e Breno Bidon.
Mesmo com as dificuldades impostas pelos desfalques, o time paulista entra em campo como favorito na Arena das Dunas. De qualquer forma, o América de Natal vive um bom momento dentro de sua realidade. Campeã potiguar neste ano, a equipe está invicta há 16 jogos, contando Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Estadual e Série D.
O tradicional time do Rio Grande do Norte virou SAF no ano passado e tem o lateral-esquerdo Marcelo, do Fluminense, como um dos investidores. Durante o processo de transição, acabou caindo da Série C para a Série D, mas os planos continuam ambiciosos, frente à promessa de investimento de R$ 174 milhões ao longo dos próximos cinco anos, conforme planejado pela Hipe Capital, grupo que está no controle do clube.
“A gente espera que, em curto ou médio prazo, a gente possa estar jogando esse tipo de jogo que a gente vai jogar quarta-feira de forma recorrente e atender aos anseios da torcida”, afirmou Pedro Weber, CEO do América, ao Estadão.
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