Um artigo publicado no Daily Express ressalta a influência significativa da alimentação no risco de desenvolver demência ou câncer, atribuindo mais benefícios a dois superalimentos: vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre e alface, e nozes.
Como explica o jornal, um grupo de nutricionistas da Universidade de Rush, em Chicago, nos Estados Unidos, descobriu que o consumo diário de uma porção de vegetais de folha verde-escura demonstrou ser eficaz para reduzir o declínio cognitivo, relacionado com a idade, em seres humanos. No ano passado, um estudo apoiado pelo World Cancer Research Fund, que envolveu mais de 70 mil pessoas, mostrou que uma dose diária destes alimentos poderia ajudar a reduzir o risco de câncer do intestino em até 7%. Do lado da Universidade Edith Cowan, na Austrália, um grupo de cientistas concluiu que uma porção diária de vegetais de folhas verde-escuras ajudou a “reduzir significativamente o risco de pressão arterial e de doenças cardiovasculares”. O estudo contou com a participação de quase três mil voluntários.
Estes alimentos são ricos em nutrientes considerados essenciais, incluindo vitamina K, luteína e folato. Contêm ainda flavonoides vegetais, que estão associados a uma melhor função cognitiva.
São também uma fonte de nitratos, compostos que são convertidos pelo corpo em nitritos, que relaxam e alargam os vasos sanguíneos para aumentar o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro e músculos.
Quanto às nozes, cientistas do Imperial College de Londres e da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia revelaram que quem consome estes frutos secos está a reduzir em cerca de 30%, 15% e 22% o risco de doenças cardíacas, de câncer e de morte prematura, respectivamente.
Publicada na revista BMC Medicine, a análise de 29 estudos realizados em todo o mundo revelou que o consumo diário de frutos secos reduz para metade o risco de morte por doenças respiratórias e em quase 40% por diabetes.
O consumo de nozes tem também outros benefícios. Um estudo publicado no British Journal of Cancer, que envolveu 47 mil homens, revelou que aqueles que consumiam um terço de uma xícara de frutos secos cinco vezes por semana tinham um risco 34% menor de mortalidade por câncer de próstata.
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