Mariana Goldfarb compartilhou nos seus stories do Instagram reflexões sobre o término do seu casamento com Cauã Reymond. A nutricionista contou como reavaliou seu papel como mulher e a escolha de ter as rédeas de sua própria vida nas mãos após o divórcio, optando por suas próprias escolhas e se colocando no centro de sua jornada.
“Eu achava que virar mulher era aos 30 já ter casado, já estar com dois filhos, ser uma boa dona de casa, bonita, ter um emprego meio expediente, esperar o meu marido chegar para servir o jantar e fazer o dever de casa com as crianças”.
“E, assim, ter um emprego só para sentir que eu estava contribuindo com a sociedade minimamente. Isso era o que eu achava. Esse era o papel que eu achava que eu tinha que desempenhar enquanto mulher. Minha casa caiu e a vida me chacoalhou de uma maneira tão forte e me colocou no chão”, contou..
Goldfarb disse também que foi cursar Direito na universidade, porque um namorado com quem ela se envolveu por 11 anos fazia o curso. Logo depois passou entrou para o curso de Comunicação, porque era perto da casa de um outro companheiro e acabou não gostando. “Eu fui percebendo que eu nunca fazia as coisas porque eu queria fazer ou porque eu achava que era o meu propósito”, desabafou.
“Estava fazendo as coisas pensando nos outros, pensando em assumir um papel que para mim parecia o único papel a ser seguido, porque isso significava ser mulher, sempre ser a segunda, sempre estar acompanhando, era sempre ser o chaveiro.”
“Agora, um ano depois do meu de divórcio, consigo entender os cenários de uma maneira tão diferente. Consigo pela primeira vez na minha vida me colocar no centro da minha vida. Eu tenho conseguido priorizar as coisas que me edificam, estudar o que eu quero estudar, guardar o meu dinheiro, trabalhar com que eu gosto, ser influenciadora de verdade, falar para vocês a real e me colocar vulnerável, porque muita gente me acha f*dona”, finalizou a musa.
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