Preso há cerca de uma semana em Santos, no litoral paulista, para cumprir uma pena de 9 anos de prisão por estupro, o ex-jogador Robinho fez seu patrimônio multiplicar nos últimos anos, mas quase nenhum dos bens adquiridos está em seu nome.
O ex-jogador foi condenado na Itália por abusar sexualmente de uma mulher em uma boate de Milão, em 2013. De lá para cá, ele construiu um patrimônio familiar de 20 imóveis e oito carros — registrados em nome de Robinho, sua mulher, sua mãe e seu pai.
As informações são do portal Uol, que teve acesso a documentos sobre as transações. A defesa de Robinho não comentou o assunto.
De acordo com os documentos obtidos pelo UOL, Robinho e sua mulher Vivian Guglielmetti compraram sete imóveis em Santos e nos arredores desde 2014. Os bens custaram R$ 6,4 milhões (ou R$ 10 milhões, em valores atualizados pela valorização imobiliária). Desses imóveis, seis foram registrados em nome de Vivian.
O único em nome de Robinho fica no bairro Aparecida, em Santos, onde ele foi detido.
Outros imóveis que compõem o patrimônio da família estão em nome dos pais de Robinho, Marina e Gilvan, ou foram doados para eles pelo casal, de acordo com registros e escrituras consultados pelo Uol em cartórios. Entre os bens registrados por Marina e Gilvan, estão duas mansões no Guarujá — uma adquirida em 2003 por R$ 3,3 milhões (estimada em R$ 20 milhões, em valores atuais).
Ao menos seis veículos foram comprados no período, no valor aproximado de R$ 1 milhão. Apenas um deles foi registrado em nome de Robinho. Entre os carros, está uma Toyota Hilux, comprada por R$ 235 mil, e um Van Daily Iveco, de R$ 185 mil — ambos colocados em nome de Vivian.
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