A conturbada separação entre o ator Rafael Cardoso e Mari Bridi foi marcada por uma disputa judicial intensa, envolvendo graves acusações que levaram a medidas protetivas para afastar o ator de sua ex-mulher e de sua ex-sogra, Sônia Bridi. Documentos do processo revelam que, em agosto de 2023, Sônia tomou a iniciativa de procurar a Justiça para proteger sua filha e netos, após episódios de violência psicológica, moral e patrimonial. A partir deste momento, uma série de medidas legais foram implementadas para proibir Rafael Cardoso de se aproximar das duas.
Em sua petição, Sônia Bridi detalhou um incidente ocorrido em 18 de agosto, alegando que Rafael a submeteu a violência emocional e ameaças, motivando-a a buscar proteção. No pedido de urgência, os advogados da jornalista indicaram que o ator fazia uso de álcool e drogas, o que aumentava o potencial de risco. “A princípio, é importante salientar que a ora Requerente [Sônia Bridi] vem iniciar o presente procedimento cautelar de urgência somente para sua proteção familiar, após sofrer violência doméstica, por uma questão de gênero e por causa do comportamento do Sr. Rafael Cardoso, seu genro”, destaca o pedido de urgência.
A juíza Cintia Souto Machado de Andrade, do VII Juizado de Violência Doméstica do Rio de Janeiro, acatou o pedido de proteção e determinou que Rafael mantivesse uma distância mínima de 100 metros de sua ex-sogra, além de proibi-lo de estabelecer contato por qualquer meio de comunicação. Em sua decisão, a juíza apontou que “embora Rafael não tenha agredido fisicamente a jornalista, o entendimento é de que o ciclo da violência contra a mulher se inicia no campo verbal e costuma evoluir para situações mais drásticas, como o feminicídio”.
Após o pedido de Sônia, Mari Bridi também buscou medidas protetivas, levando a Justiça a determinar que Rafael Cardoso fosse notificado sobre as restrições. A dificuldade de localizá-lo fez com que as notificações fossem realizadas via WhatsApp, uma vez que, segundo o Ministério Público, o ator havia se mudado para Curitiba, no Paraná.
Relatos no processo incluem episódios de invasão à casa de Sônia, danos ao carro da jornalista e ameaças ao caseiro. O Ministério Público considerou a proximidade entre as residências de Rafael e sua ex-sogra como um fator de risco, sugerindo que ele se mudasse para reduzir as chances de novos conflitos.
Até o momento, as medidas protetivas permanecem em vigor, e Rafael Cardoso está proibido de qualquer forma de comunicação com Mari Bridi e Sônia Bridi.
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