BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O novo edital do Programa Mais Médicos teve 95% das vagas preenchidas por médicos brasileiros formados no país, totalizando 3.005 profissionais. Os outros 5% (171) são brasileiros formados no exterior.
Das 3.177 vagas oferecidas, 99,9% foram preenchidas. Apenas uma vaga em São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, não foi ocupada.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse resultado do 38° ciclo marca uma mudança em relação ao 28º ciclo, quando os médicos com CRM representavam 84,7% das alocações, enquanto os brasileiros formados no exterior eram 15,3%.
Pela primeira vez, o programa adotou o sistema de cotas étnico-raciais, resultando na contratação de 425 profissionais (13,3%) por meio dessa modalidade. Foram 416 negros, seis indígenas e três quilombolas. Além disso, 129 profissionais alocados (4%) são pessoas com deficiência.
As alocações se concentraram principalmente no Nordeste, com 1.104 profissionais (34,7%), seguido pelo Sudeste, com 853 (26,9%), Sul, com 664 (21%), Norte, com 381 (12%), e Centro-Oeste, com 174 (5,4%).
O governo federal retomou o programa Mais Médicos em 2023 com o objetivo de garantir atendimento médico em regiões de vazios assistenciais, além de proporcionar aos profissionais oportunidades de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade.
Desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023, até junho de 2024, o número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83%. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil, um acréscimo de 12.051 profissionais em relação a dezembro de 2022.
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